Quando a Sequoia Capital fala sobre inteligência artificial, vale a pena parar e ouvir. Eles têm um histórico de acertar grandes movimentos de tecnologia, e neste novo ciclo de IA, sua leitura é clara: o momento é agora.
A infraestrutura já está aí. O poder de computação existe, os modelos estão cada vez mais acessíveis e o interesse global nunca foi tão alto. A diferença entre o que era inevitável e o que se tornou iminente está na atenção. Há uma virada de chave em andamento, com adoção real e acelerada.
Mas a principal mensagem vai além do hype. O recado mais estratégico é: o jogo está na camada de aplicação.
Modelos de IA são impressionantes, mas genéricos por natureza. O verdadeiro diferencial está nos produtos verticais. Nas soluções que mergulham fundo em um problema específico, entendem o contexto de um setor e entregam valor de ponta a ponta. Isso significa falar a língua do cliente, resolver dores reais e usar IA como meio, não como fim.
Nesse novo cenário, a pergunta certa não é se você vai usar IA, mas como ela se encaixa no que você quer resolver. E aqui entra uma qualidade que às vezes fica em segundo plano em meio à euforia da inovação: foco.
Inovação por inovação não sustenta produto. A vantagem competitiva vem da combinação entre tecnologia robusta e entendimento profundo de um problema real. É isso que separa as demonstrações impressionantes das soluções que de fato ganham espaço no mercado.
IA deixou de ser uma promessa distante, agora é uma ferramenta concreta, e quem souber aplicá-la com clareza, propósito e profundidade vai sair na frente.