O momento da IA é agora, e o jogo está na aplicação

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Quando a Sequoia Capital fala sobre inteligência artificial, vale a pena parar e ouvir. Eles têm um histórico de acertar grandes movimentos de tecnologia, e neste novo ciclo de IA, sua leitura é clara: o momento é agora.

A infraestrutura já está aí. O poder de computação existe, os modelos estão cada vez mais acessíveis e o interesse global nunca foi tão alto. A diferença entre o que era inevitável e o que se tornou iminente está na atenção. Há uma virada de chave em andamento, com adoção real e acelerada.

Mas a principal mensagem vai além do hype. O recado mais estratégico é: o jogo está na camada de aplicação.

Modelos de IA são impressionantes, mas genéricos por natureza. O verdadeiro diferencial está nos produtos verticais. Nas soluções que mergulham fundo em um problema específico, entendem o contexto de um setor e entregam valor de ponta a ponta. Isso significa falar a língua do cliente, resolver dores reais e usar IA como meio, não como fim.

Nesse novo cenário, a pergunta certa não é se você vai usar IA, mas como ela se encaixa no que você quer resolver. E aqui entra uma qualidade que às vezes fica em segundo plano em meio à euforia da inovação: foco.

Inovação por inovação não sustenta produto. A vantagem competitiva vem da combinação entre tecnologia robusta e entendimento profundo de um problema real. É isso que separa as demonstrações impressionantes das soluções que de fato ganham espaço no mercado.

IA deixou de ser uma promessa distante, agora é uma ferramenta concreta, e quem souber aplicá-la com clareza, propósito e profundidade vai sair na frente.

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Bruno Rodrigues
Por Bruno Rodrigues