O CEO do Shopify enviou recentemente um memorando aos funcionários deixando claro que o uso da inteligência artificial passou a ser uma expectativa básica para todos os times. A mensagem reflete uma mudança concreta na forma como a tecnologia é encarada dentro das organizações. A IA não é mais tratada como inovação pontual ou ferramenta opcional. Ela já faz parte da rotina.
Essa mudança não acontece apenas no Shopify. A inteligência artificial se espalhou por diferentes setores e se incorporou a fluxos de trabalho com uma velocidade que surpreendeu até os mais otimistas. Tarefas que antes exigiam horas passaram a ser resolvidas em minutos. Funções operacionais foram automatizadas. Modelos de análise se tornaram mais profundos. A produtividade aumentou de forma consistente entre quem soube adaptar suas práticas a essa nova realidade.
Na Okai, esse movimento já está em curso. Em diversas áreas, o uso disciplinado da IA trouxe ganhos evidentes. Acelerou entregas, reduziu gargalos, abriu espaço para decisões mais estratégicas. Em alguns casos, a tecnologia funciona como uma extensão natural do trabalho humano. Em outros, percebemos limites claros. Há funções em que o julgamento humano ainda é essencial. Contexto, intuição, leitura de cenário e senso crítico seguem fora do alcance das máquinas, mesmo com todos os avanços recentes.
Nem toda aplicação de IA leva a bons resultados. Em muitos casos, sua introdução sem critério apenas adiciona ruído. Implementar a tecnologia com cuidado exige reconhecer quando ela amplia o trabalho das pessoas, quando ainda não entrega valor suficiente e quando pode operar de forma independente com segurança. Essa avaliação depende de conhecimento prático, atenção aos detalhes e capacidade de ajustar expectativas.
A inteligência artificial já está presente em praticamente todos os campos do trabalho intelectual. Não é mais uma ferramenta de nicho, nem um experimento restrito a grandes empresas. O impacto dela está distribuído, e o ritmo de adoção só tende a aumentar. A diferença real entre profissionais e organizações está na qualidade do uso que fazem dela.
O que antes era inovação agora é ponto de partida. A partir daqui, o que conta é o discernimento.