Em 2023, o Brasil deu um passo inédito no cenário global ao se tornar o primeiro país a adotar, de forma obrigatória, os padrões do International Sustainability Standards Board (ISSB) para reportes de sustentabilidade. A exigência passa a valer em 2027 e atinge, de forma direta, empresas que atuam no mercado de capitais. A partir desse marco, relatórios ESG deixam de ser uma escolha estratégica e passam a fazer parte do compliance regulatório.
A mudança é profunda. O que antes era tratado como diferencial de reputação agora será analisado com o mesmo rigor que os dados financeiros. Investidores, auditores e órgãos reguladores vão exigir consistência, padronização e transparência sobre métricas ambientais, sociais e de governança. O problema é que muitas empresas ainda não estão preparadas. Faltam processos, dados organizados, sistemas de coleta, e em muitos casos, uma cultura corporativa que trate ESG como parte central da estratégia.
Os padrões do ISSB pedem mais do que declarações genéricas. Exigem indicadores quantitativos, métricas auditáveis e conexão com riscos financeiros reais. Para empresas que não começarem essa transição agora, o tempo até 2027 será curto. As adaptações envolvem várias áreas: finanças, jurídico, compliance, sustentabilidade, tecnologia. É uma mudança na forma como o desempenho empresarial será avaliado daqui em diante.
Na Okai, já estamos mapeando as exigências dos padrões do ISSB e oferecendo conteúdos, ferramentas e apoio técnico para que nossos clientes não apenas se adequem, mas usem essa transição como uma oportunidade de organização interna e posicionamento estratégico. ESG agora é compliance. E compliance bem feito é vantagem competitiva.